8 anos de rivotravel: a crise no relacionamento veio, mas foi embora
Dizem que ao completar sete anos, toda relação passa por uma turbulência. Pelo menos é o que eu vivi muitas vezes ao longo de minha vida. E com o rivotravel não foi diferente. Esse último ano que passou, o sétimo, que finda hoje, foi bem difícil. Por vezes pensei em acabar esse relacionamento. Mas, como bom pai, não deixei a peteca cair. E, olhando em retrospecto, muitas coisas legais aconteceram no site nos 365 dias que se passaram.
8 anos! Não vai ter bolo, mas fiquem para comemorar com a gente
Destaques do último ano
A começar pelos contos. Na matéria festiva de 2024, eu lamentava que, naquele ano, eu havia escrito apenas um texto ficcional. Pois agora comemoro…dois contos! Ok, não foram tantos assim, tenho de botar mais minha verve literária pra jogo, mas convenhamos, já é o dobro de um.
Limpe seus armários — contos do rivotravel
Em caso de emergência, não chame o comissário de bordo — contos do rivotravel
Uma coisa legal que uma leitora indicou foi uma técnica pra ser utilizada nos momentos mais tensos do voo. E funciona! Abordei isso em “Driblando o medo de voar: Um jogo simples para acalmar os nervos nos momentos de pânico”. Você tem algum truque na cartola para os momentos de maior pânico? Eu acho que cada um tem seu jeitinho (no passado eu pedia cartinhas de amigos para ler a bordo, de modo a baixar a adrenalina e me trazer amor a 40 mil pés de altitude).
Por falar em voar, foram oito voos! Nada mal, hein? Três idas e voltas para São Paulo e uma para Brasília (e claro que para cada viagem teve uma extensa matéria relatando todos os detalhes, além de vídeos no feed e stories do Instagram do Rivotravel). E uma nova passagem para a capital federal já está comprada, para junho, por conta do casamento de uma sobrinha. Outro dia me peguei me tremendo de medo por antecipação. Quem nunca passou por isso? Um clássico panicado.
Relato de voo da minha última ida à São Paulo, último dezembro/janeiro
Uma matéria que eu amei fazer em outubro de 2024 foi a de Halloween. Confesso que nunca fui muito fã de tal festividade (não pela ligação forte com os EUA, nada disso). Apenas não era muito entusiasta da festa. Mas alguma coisa me deu ano passado, talvez tenha sido animado por uma irmã que ama o famoso “Dia das Bruxas”. Então, resolvi fazer uma pesquisa sobre aeroportos mal assombrados e…achei material suficiente para um ótimo texto! Adorei escrever, e arrisco dizer que o editor do site também se divertiu fazendo as ilustrações, pois eu achei tudo muito engraçado.
Halloween: as bruxas andam de avião e assombram aeroportos?
Nesse último ano, tive um momento de muita reflexão ao tirar do papel a matéria sobre Positividade Tóxica e Medo de Voar. Ela ficou anos “engavetada”! Estava tudo já apurado, entrevistas com especialistas e personagens feitas, era só escrever. E eu sempre adiando, adiando, adiando. Esse assunto, positividade tóxica, é um trauma em minha vida — até abri o coração sobre isso no texto. Mas finalmente em novembro do ano passado, bem no meu inferno astral, consegui espantar a poeira, encarar de frente todo o material que eu havia coletado e realizar finalmente o“nascimento” da matéria. E no fim até fiquei orgulhoso do resultado.
Positividade tóxica — tem coisas “do bem” que nos embarcam em uma viagem do mal
E quem não lembra daquele caso da moça que não quis se levantar de seu assento para cedê-lo a uma criança no voo? Pois é, as redes sociais também são fonte de alimentação de matérias. Assim foi com “Trocar (ou não) de lugar no avião após pedidos? — uma questão maior ainda para quem tem medo de voar”. Pois muitos passageiros panicados têm seus “assentos da sorte”, lugares no avião que, às vezes sem explicação lógica, oferecem um conforto, uma paz de espírito. Imagina alguém, de que idade for, pedindo pra trocar? Eu não mudaria.
Trocar (ou não) de lugar no avião após pedidos? — uma questão maior ainda para quem tem medo de voar
Por fim, depois de muitos anos esquecida, voltou agora em 2025 a série Cidades em Cena, na qual eu escolho uma cidade e elenco filmes realizados em tais lugares. Para esta última, a inspiração foi o Rio de Janeiro, por conta do sucesso de público e crítica de Ainda estou aqui, longa-metragem vencedor do Oscar de filme estrangeiro neste ano. Afinal, ver uma história contada no cinema (ou na TV) não deixa de ser uma viagem pelas locações escolhidas para aquela história, não é mesmo?
Cidades em cena #05: Rio de Janeiro
Entre turbulências e boas surpresas, sigo apaixonado por esse projeto. Que venha o nono ano, com mais histórias, voos e descobertas. Obrigado por embarcar comigo nessa viagem que, vez ou outra, também me salva.