Feedback dos leitores #08 — O louco e divertido divã da caixa de comentários do rivotravel
Olá, panicadas e panicados! Hora de ouvir mais uma vez o que vocês andam comentando nas redes e no site do rivotravel.
Rir é o melhor remédio (além daquele que eu sempre tomo durante os voos)? Eu até já fiz uma matéria sobre isso aqui pro rivotravel e você pode ler aqui. No texto eu falo do poder do riso e do humor para relaxar e ajudar na aerofobia. Mas e rir de si mesmo? Também ajuda um bocado! Separei aqui alguns comentários que surfam nessa onda no site e que me faz realmente acreditar que tirar sarro da própria situação é ótimo. Nem sempre é possível e às vezes o medo vence, como bem sabemos, não é mesmo? Mas quando conseguimos contornar a situação com bom humor, ah, aí é maravilhoso.
Vamos começar com uma leitora fiel do rivotravel. Em um post no nosso Instagram, Mari Lisboa fez o seguinte comentário, super pertinente. “Essa de pedirem um contato de emergencia massacra o coração de nós panicadas!! Fico pensando quem é a pessoa mais forte para receber uma noticias ruim kkkk”. E eu assino embaixo: fico me tremendo de medo na hora de preencher esse campo no formulário na hora do compra da passagem aérea. Pois a gente sabe pra que é esse contato, né? Pra ligar em caso de acidente! Então tem de segurar as mãos trêmulas e digitar a fatídica informação. Claro que há a opção de não informar o número, mas aí eu fico pensando: credo, assim é pior! Pois até confirmarem que eu de fato estava ou não dentro da aeronave acidentada vai um bom tempo, capaz de matar minha família e amigos do coração.
Também no insta, Juliana Carvalho toca num assunto interessante: “E sabe uma coisa louca que acontece comigo? Essa última viagem eu fiquei muito doente uns dias antes, então não tive "tempo" de pensar na viagem. Aí comecei a entrar em umas neuras que se eu não estava com medo tinha algo errado 😂😂😂. A cabeça humana é muito louca”. Pois não é que isso aconteceu justamente em meu último voo, de São Paulo para Salvador? Estava eu completamente relaxado e sem pensar na viagem de retorno, em um clima massa no almoço de aniversário de um amigo, quando do mais absoluto nada parece que a ficha caiu. Tive uma tremedeira na hora e tudo que consegui foi me despedir do aniversariante e sair de fininho.
Na matéria “O medo aumenta quando alguém famoso morre em desastre aéreo?”, Bruna Quites veio com essa ideia:
Pois eu sempre tenho esse medo: panicar sem está me acompanhando. Pois essas pessoas geralmente são meio eixo, meu “Porto Seguro” onde posso me encorar. Já pensou um panicado tentando encontrar consolo para as próprias fobias e só encontrando mais medo no acompanhante da viagem? Deus me livre dessa (e olha que sou ateu). Quero mais é viajar do lado de parentes ou amigos bem tranquilos para me dar a mão na hora do aperto (e que essa mão não esteja suada, caso contrário vou achar que transmiti a aerofobia).
E é claro que é sempre gostoso rir junto, né? Como essas duas leitoras da matéria “Há lugares no avião que dão mais chances de sobreviver?”
Só contextualizando. Na matéria, eu mostrou pesquisas que demonstraram que sentar no fundo aumenta a chance de sobreviver a uma acidente fatal. Aí escrevi: “O lado negativo de ser da galera do fundão, sobretudo para panicados como eu, é que as extremidades da aeronave são justamente onde as turbulências são sentidas com mais força. Outra desvantagem é a proximidade com os banheiros... mas o que é um pouco de mau cheiro diante da manutenção da VIDA?”
Eu sempre tento dar um toque de humor nas minhas matérias. Eu me considero um sujeito bem humorado. Além disso, acho que um texto mais leve tira o peso desse negócio tão pesado que sentimos, que é o medo de voar.
Terminando com um chavão: é melhor rir que chorar
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