Feedback dos leitores #05 — O louco e divertido divã da caixa de comentários do rivotravel
E vamos com a primeira edição de 2023 do Feedback dos Leitores! Dessa vez o tema é: medicação. Muita gente, inclusive eu, apela para o santo remédio que tira ansiedade, dá sono e torna a viagem mais tranquila. Mas é importante ressaltar a importância de procurar um médico nessas horas. Somente ele ou ela saberá se é o caso de prescrever algo, o tipo e a dosagem corretas. Inclusive já escrevemos sobre o assunto, só clicar neste link aqui.
Mas se você já tem a receita em mãos, vem comigo ler o que os comentários dos panicados que leem o rivotravel têm para oferecer.
“Fico com medo de tomar remédios e não acordar, caso precise ter alguma reação (tipo pouso de emergência). Daqui a duas semanas entro de férias, tenho uma viagem de 9 horas programada. Tenho que comprar a passagem, mas e a coragem?”, escreveu Camila Yasmin na matéria “Viajo amanhã: SOCORRO”. Esse temor de Camila é recorrente entre pessoas que sofrem com aerofobia. Eu mesmo uma vez quase escrevi um roteiro sobre um homem que, com muito medo, viaja para o Tibete em busca de uma iluminação espiritual. E quase morre pois estava dopado demais para sair do avião, que se envolveu em um acidente. Eu acho (vejam bem, eu ACHO) que a descarga de adrenalina é tão forte que o panicado ou panicada sai do “transe do remédio” em um segundo. Taí um bom tema para uma matéria futura.
Quem também não dispensa um remedinho é Ricardo Lauricella, que inclusive já foi ouvido para uma “Entrevista com o Panicado”. Também na matéria “Viajo Amanhã: SOCORRO”, ele deu seu relato: “Decolou e chacoalhou demais, meio comprimido na mão para emergência. Com as mãos suando tanto que deveriam fazer uma versão de absorção pela epiderme, porque quando vou usar a versão sublingual ele já se desintegrou nas cascatas que se formam pelo nervosismo”, diz.
E temos superação também! Olhem esse comentário abaixo, na matéria “O medo aumenta quando alguém famoso morre em desastre aéreo?”:
Na matéria “Mamãe a bordo: quando junto com a maternidade vem o medo de voar”, a leitora Danila Lima abriu seu coração panicado. “Também tenho aerofobia. Sempre tive, desde criança. Só viajei duas vezes e me entupi de calmante para poder aguentar a viagem sem infartar ou dar prejuízo aos demais. Só que agora sou mãe e pretendo viajar com minha filha. O meu maior medo é travar, surtar dentro do avião ou me entupir de remédio e deixar minha menina sozinha”.
De volta ao texto “Medicações para voar: desvendando um pouco o mundo dos ansiolíticos — muito calmante nessa hora!”, temos esse belo depoimento que emociona e nos dá esperanças:
Se você sofre com aerofobia, não pense duas vezes: procure um psiquiatra (e se possível também um psicólogo), abra seu coração e, se for o caso, tome o remédio prescrito pelo profissional sem medo de ser feliz.
É isso, gente. Até a próxima!
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